As sombras dos galhos, do "longe", de um "ontem",
Firmam-se sorrateiras, na parede;
Reflexos vivos nos ramos de uma linda vegetação
verde escura, de tom noturno... seria Lilith?
Envolvem a cabeça e se derramam pelo ombro,
Pelo canto, e por todo corpo a fora...
O olhar já impregnado da cor,
De um verde oliva, atento, até ofusca,
Mas não tem o poder de rebater "tudo"!
O Amor tem suas armas
E Afrodite é tão forte quanto Hera.
Mas não tem o poder de rebater "tudo"!
O Amor tem suas armas
E Afrodite é tão forte quanto Hera.
Um "ente" da natureza, como uma deusa do bosque,
Convida para o deleite, mas tem força suficiente para devorar.
O mistério ronda, um enigma, como posto a édipo,
Um quadro perfeito, e como tal...
Não cabe mais "nada", nem ninguém;
Mas apreciar, pode; desfrutar, só com coragem;
Ficar, "jamais"!
Não cabe mais "nada", nem ninguém;
Mas apreciar, pode; desfrutar, só com coragem;
Ficar, "jamais"!
Só suas raízes ficam, por serem raízes.
Mas não esqueçamos, existem os ventos, fortes e destemidos,
E esses com o tempo conseguem até moldar naturezas,
Quiçá mudá-las .... só em lendas, fábulas?!!!!.
Para quem possa acreditar!!! Resta a esperança
do verde noturno transmudar-se em verde esmeralda....
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