Já é “lugar-comum” a crítica da
intelectualidade (e outros) ao apego exagerado da sociedade contemporânea a “estética
corporal”, o culto ao corpo, a busca por uma beleza idealizada pela mídia; uma
verdadeira “tirania do belo”; o que é legítimo! No entanto, poucos se preocupam em tentar
compreender minimamente a razão dessa louvação à Afrodite. Por que será, então, que estamos nos “estruturando” em
torno desse “mito da beleza”? Será que as novas gerações não se decepcionaram
com as promessas dos grandes sistemas de pensamentos, “adoradores” de mergulhos
profundos em busca de um endeusamento da razão?
... André Agra